sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sobre leituras e identificações

Acho incrível quando nos identificamos com o jeito de escrever de algumas pessoas. Engraçado que, com as mesmas palavras, pessoas diferentes articulam de formas diversas. E cada qual monta seu texto, sua história, da sua forma. Algumas se tornam marcantes. 

Pra começar Clarice Lispector. Como não AMAR o que essa mulher escreveu? Me encontro nos parágrafos, me acho, me perco. Me embaraço. É um alento. Porque me define, exprime, exime. Me deixa em paz comigo mesma que digo porque sinto vendo que alguém já sentiu e precisou dizer. Frase preferida: 'Obstinada eu rezo, eu não tenho o poder, tenho a prece'. Mas confesso ter muitas outras que me encantam e se encaixam. Paixão absoluta.

Martha Medeiros não me surpreende de forma diferente. Como quem conversa com minhas angústias medos e atropelos do dia a dia. Mais do que frases, seus textos me enlouquecem. Fascinam, excitam.  Escreve o que vivi, senti. Ouvi. Ou quero experimentar. Em qualquer lugar que ver algo assinado por ela é certo que vou parar tudo pra ler. 'Tenho juizo, mas não faço tudo certo, afinal todo paraíso precisa de um pouco de inferno!'  - extraio uma frase de um texto, e me sinto aliviada. Alguém sente, como eu.

Adriana Falcão é outra que me encanta com o que já escreveu. ADORO ler suas frases sempre. 'Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma'. Me encanta sua "Mania de Explicação".

E quem me inspirou ao post é uma publicitária, que atua como jornalista, e que gosto desde faz tempo. Chegava a comprar certa revista só porque ela escrevia uma página, pra poder mergulhar nas suas palavras, sempre ditas 'especialmente pra mim.' Gisela Rao. Navegando pela internet naquelas buscas sabe-se lá do que encontrei um blog dela: www.vigilantesdaautoestima.zip.net


Que máximo! Adorei. Afinal era pra isso mesmo que ler Gisela me ajudava. Manter a autoestima, em alta. É o que ela escreve, mas também a forma de juntar as palavras.


Clarice, Martha, Adriana, Gisela. Outras (os) que não me lembro agora. Pra ler, entender, absorver. Como é incrível a identificação criada. Com cada texto, cada palavra. Cada história.  

'Feliz Já' - Gisela Rao usava pra terminar seus textos da revista. 
Termino parafraseando. 'Feliz já, e pra sempre'

 


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Só mesmo em Campos do Jordão. Ou não? Parte II

Hoje foi o segundo dia na semana que vim pra casa com o mesmo questionamento...
Não sei se é 'mania' de cidade pequena, se todo lugar é assim, ou se é mesmo uma característica de Campos do Jordão o fato da não valorização da mão de obra local. Quer dizer. Sim, existe um grande 'problema' na mão de obra oferecida em cidades pequenas, e Campos não foge disso. O acesso a educação é falho, as oportunidades poucas e a cultura da própria cidade, fria, faz com que as pessoas sejam pouco participativas. Mas isso não quer dizer que não exista mão de obra qualificada na cidade em área alguma. 
E não vem me dizer que santo de casa não faz milagre. ...

Ouvi em duas reuniões diferentes o assunto de contratar uma empresa pra prestar serviço X pras entidades. A fala: 'Combinamos com o moço de vir de São Paulo dia tal. E vemos outras opções de lá.' ... MAS peraí... já checaram se a cidade oferece esse tipo de serviço? Se existe alguém qualificado? Antes de trazer uma pessoa de outra cidade e valorizar como se a pessoa fosse Deus, não dava pra encontrar (ou tentar) no próprio município alguém que atenda as especifícações? 

Será que se falo em turismo sustentável, incentivo a economia local, e contrato uma pessoa de fora não estaria na prática indo contra a teoria? ...
Porque Campos do Jordão insiste nessa mania imbecil e tosca de viver de aparência? Se o Juca vem de terno e gravata da capital num carro alugado diz que presta serviços A, Y e Z, sem necessidade de comprovação real o sujeito é aplaudido em pé. Não importa se depois deixará um prejuízo na localidade, se só está pensando em ganhar dinheiro, se aquela aparência não condiz. Parece que é. Então é. 
Agora, na humildade, o 'pobre' cidadão jordanense, pinhão da terra, pode ter estudado, amar a cidade, ser comprometido, mas se vestir tênis e não parecer que é bem sucedido a qualquer custo, será considerado um idiota. 

Importa não é ser. É ter, quer dizer, parecer que tem já basta. 
Conhecimento? Só quem tem reconhece um semelhante. Quem não tem acredita em qualquer baboseira.
Que idiotas. Até quando? 


Questão de opinião. Talvez esteja certa. Talvez não. Mas de qualquer forma fica a reflexão.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O tempo

O maior dos desafios de criar um blog talvez seja justamente esse. Sobre o que escrever todos os dias. O que em detrimento do que. E porque. Tem dias que tudo causa interrogação. Outros dias são as interrogações de sempre as que assombram. 

Fato é que todos os dias termino pensando sobre o tempo. Sim. Quanto tempo temos e pra que. Como aproveitamos nossas horas durante o dia? Sabemos dividir ou quando vemos nos dedicamos demais a uma tarefa, e de menos a outras? 
O que é prioridade, e o que não é. Quanto tempo preciso me dedicar a atividade X ou Y. O que deixar de fora do meu dia pra poder encaixar todas as coisas necessárias. Afinal, quais são as coisas realmente necessárias? 


Definitivamente não é fácil administrar o tempo. Encaixar as tarefas nas 18 horas disponíveis, ou não tão disponíveis assim. Sim, porque é merecimento dormir, no mínimo, 6 horas. Eu divido meu tempo entre o trabalho que inclui meia dúzia de clientes, estudo, livros, revistas, panelas, roupas no varal, ser mãe e pai, amiga, filha, irmã. As vezes ainda resolvo caminhar nas montanhas, cuidar de crianças, escrever sem hora pra acabar. Mas ainda me vejo sem tempo prum monte de coisas que acho importante. Sim, preciso organizar e administrar melhor meu tempo. Preciso de um manual. Do tempo. Sugestões? 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Frase solta com opinião, sobre política

"A política é talvez a única profissão para a qual se pensa que não é precisa nenhuma preparação."

Robert Louis Stevenson

 'Assusta' pensar nisso. Se não existe preparação por parte dos políticos, o que existe é uma repetição de ideias, retrógradas, ultrapassadas e diria até - em tom de provocação - imbecis. Como assim. Que tipo de pensamento passa pela cabeça do sujeito quando ele resolve ingressar na vida política?

O sistema está perdido, tinha que mudar TUDO. Salvo raras exceções. Descontaminar. Sabe quando tem laranja podre dentro da caixa? Então. 

Tá, utopia eu sei. E qual a saída?
Perguntas sem respostas. 
Respostas urgentes, e necessárias.




segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pílulas: Turismo Brasileiro

Li um trecho de um livro que resolvi deixar registrado. A teoria por acaso valida dois ou três posts anteriores, uma discussão sobre turismo, Campos do Jordão e as notícias divulgadas a respeito. 

O capítulo é entitulado: Os velhos problemas do turismo brasileiro.

No Censo de 2000 realizado pelo IBGE, ficou claro que existiam graves problemas estruturais no Brasil, como as diferenças sociais e a violência. 

'No setor empresarial persistem um certo amadorismo, a falta de qualidade, formação profissional deficiente e velhos feudos burocráticos das instâncias governamentais que, especialmente nas regiões mais atrasadas, são um entrave ao desenvolvimento. Tudo isso prejudica a expansão do turismo no país, e muitas pessoas não tem consciência da gravidade dos problemas, preferindo manter uma posição alienada de que "tudo bem, afinal somos simpáticos e alegres". O pior é que algumas instituições (sindicatos, órgãos de classe, imprensa cooptada por interesses políticos locais, órgãos oficiais de turismo, escolas) insistem em manter uma posição alienada em relação aos problemas do turismo brasileiro e agem como se o setor fosse um dos melhores do mundo. Essa postura não crítica leva a atitudes levianas de glorificação das belezas naturais e à idealização da cultura popular, como se não fossem necessários planejamento sistêmico, formação profissional continuada, implantação e operação profisional de projetos, operação, política consistente de marketing e pesquisa para buscar sempre melhores índices de atuação.'


O que espero sinceramente é que no Censo que está sendo realizado em 2010 seja um pouco diferente.  Não creio no muito, mas pouco me basta. Melhor do que nada. A passos curtos, mas adiante. E que no de 2020 ainda mais, muito mais. Que as pessoas despertem da alienação em que vivem, que percebam que varrer a sujeira pra debaixo do tapete está comprovado não dar resultados, muito pelo contrário. O famoso tiro no pé.  Questão de opinião.



Livro: Turismo Básico de Luiz Gonzaga Godoi Trigo 

Curso de LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais


Pequenas surpresas encontradas no cotidiano do jornalista. Cotidiano esse que nem sempre funciona com rotina. Fui cobrir um curso de LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais, onde participaram quase 50 pessoas na turma da noite, além das turmas da manhã e tarde, na Associação Comercial de Campos do Jordão. A princípio, confesso, sem nenhuma motivação especial, talvez curiosa, era apenas mais um trabalho. Mas pra minha surpresa ficou marcado no meu pensamento. A mensagem de ajudar o próximo, aprender a se comunicar melhor, entender, falar, 'abraçar' um outro universo, trazer o outro pro seu. Inclusão, respeito, troca.
Poxa, quanta energia vi e senti nessa primeira aula do curso, que tem duração de dois meses. Algumas colaboradoras do comércio da cidade foram levadas pela instrutora Joaquina, para ajudar a ensinar, corrigir se necessário, conversar, trocar, compartilhar. Quanta participação, envolvimento, mútuo.
Com presença de alguns empresários, gerentes de banco e muitos professores, apesar de sucesso de público visto outras ações similares, penso que deveriam ter mais pessoas, afinal é um aprendizado valioso, e necessário. Foi uma lição pra mim. Da existência de outro 'universo', tão perto, tão ali, no cotidiano.

LIBRAS é a língua de sinais para conversar com os surdos e não é universal, ou seja, cada país tem sua própria língua de sinais. Línguas com estrutura gramatical própria, o que as diferencia das outras é seu modo visual-espacial. Aprender LIBRAS é como se a pessoa aprendesse outra língua. Os sinais se formam da combinação do movimento e da forma das mãos e da parte do corpo onde esses sinais são feitos, ou apontados. Apontar alías é considerado culturalmente e gramaticalmente um sinal aceito. 






domingo, 15 de agosto de 2010

Frase solta, sobre leitura...

'Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias.'  Mário Vargas Llosa 
 

Só mesmo em Campos do Jordão, ou não?

O assunto desse post surgiu de uma matéria que fiz, sobre o fim da temporada de inverno de 2010 em Campos do Jordão. Cinco entidades representativas se uniram para discutir os efeitos da temporada, o que foi bom ou ruim. A declaração, unânime na mesa de reunião, foi de que a temporada foi abaixo do esperado, o público mudou, e as expectativas não foram atendidas. Os motivos? Cada qual atribuiu o seu. Além dos representantes das entidades (Associação Comercial e Empresarial, Asstur, Central de Pousadas, Convention Bureau e Grupo Cozinha da Montanha) alguns comerciantes de segmentos variados também expressaram suas opiniões. A matéria foi publicada em dois veículos da cidade: no Jornal Tribuna e no Jornal do Comércio. 


Reflexos da matéria

Dia desses da semana passada recebi um e-mail. Pra contextualizar: Existe um Guia Turístico em Campos, uma revista muito bem elaborada porém 100% comercial, sem aspectos jornalísticos ou afins, e que circula faz anos na cidade. O editor da revista tem seus méritos e sou admiradora daquele trabalho específico dele, apesar de ter ideias bem mais inovadoras a respeito, embora não pense em transformar em ação tão ja, pelo simples motivo de outras prioridades. Outro dos 'serviços' dessa pessoa é um e-mail que é encaminhado para uma lista e entitulado 'Jornalismo Puro'. Uma vez por semana, em média, uma nova notícia é veiculada. E uma das últimas foi justamente sobre minha matéria do saldo da temporada. A declaração, que considerei infeliz, foi alvo de uma matéria posterior no Jornal Tribuna com a manchete "Cala a Boca Castelfranchi", com a opinião do veículo junto com uma carta do leitor, um turista que ficou indignado também com a declaração sem propósito e sentido, apenas pra polemizar e sem objetivo algum de agregar.

Vou colocar alguns trechos da 'matéria/e-mail', pra posteriormente fazer minha análise. Como jornalista, mas acima de tudo como cidadã. Tomei a liberdade de negritar algumas partes, que faço questão de dizer que me 'chocaram'.

'Jornalismo Puro' - trechos reproduzidos de e-mail recebido

"... Estou até freqüentando uma psicóloga para tentar me desligar dos problemas da cidade e poder me dedicar mais à minha família e meus negócios. Mas não tem jeito. Algumas coisas, por mais que eu tente ignorar e me conter, inclusive para não criar inimizades, quando podem comprometer Campos do Jordão, eu não consigo ficar quieto.
Dessa vez foram algumas declarações negativas que, além de sair insistentemente da boca de alguns empresários, que apenas falam por falar, mas que infelizmente acabaram sendo publicadas em um jornal local. Eu já estou cansado de repetir que notícias ruins sobre Campos do Jordão, se existirem, devem ser mantidas entre quatro paredes e bem fechadas.
Afinal, todos sabem, dependemos de nossa imagem para sobreviver.
        Por uma infelicidade o presidente de uma entidade, recentemente empossado, declarou numa entrevista que o nível do frequentador e o movimento de Campos do Jordão caíram. O que é isso meu amigo? Que fora! Como é que pode o presidente de uma entidade que, supostamente, deve unir, promover e vender Campos do Jordão, falar mal do produto que ele pretende vender? Erro básico e inaceitável de um vendedor.
        Nem que fossem verdades, essas conclusões (tiradas de experiência própria ou pesquisas amadoras) poderiam ser divulgadas. Eu mesmo conversei com alguns dos melhores empresários da estância dizendo que notaram, sim, alguma mudança, mas estão muitos satisfeitos com o movimento que tiveram.
        Que benefício declarações como essas vão trazer? ... ...

        ....'  ... Tem mais, no meio, depois, enfim. Mas o pouco basta pra reflexão.

Opinião, sobre fatos e versões

Como assim uma pessoa diz que está cansado de dizer o que deve ou não ser publicado sobre a cidade? Espera um pouco! Censura? Rei? Coronel? Deus? 
Em que mundo estamos?  
E é melhor manter as verdades escondidas? Quantos anos faz que Campos do Jordão joga a sujeira debaixo do tapete, tendo sua realidade camuflada pelo que aparece na mídia? Não está na hora dessa mentalidade mudar? Será que se as pessoas tiverem acesso a informações reais, boas ou ruins, não é mais fácil chegar a uma solução? 
É preciso ter ciência que o turista não é um idiota, e que sim, ele percebe a sujeira escondida debaixo do tapete. Não adianta divulgar a informação que tudo está perfeito e vivemos nossa melhor temporada porque quem visita a cidade percebe a diferença dela hoje e anos atrás no mesmo período . O turista percebe os buracos nas ruas, o lixo que se acumula nas lixeiras do centro, o descaso com que o município vem sendo administrado. 
Não sou política, não sou situação e nem oposição. Apolítica e apartidária, defendo o bem comum, a sociedade e a cidade. A questão não é dizer que está ruim pra atacar X ou Y, mas pra deixar claro que sim, essa é a situação atual. E o fato de divulgar, colocar o dedo na ferida, mostra vontade de buscar ajuda pra mudar o cenário que não agrada.


Nem que fossem verdades poderiam ser divulgadas? Já me basta ter ouvido em uma reunião dia desses a frase 'Se nós não temos esse número real de visitantes que frequentam a cidade chegamos a um número juntos e fazemos virar uma verdade.'  Espera! Como assim fazer virar verdade? Como assim nem que fosse verdade poderia ser divulgado? Como assim não é verdade? Qual é a verdade? 
Devo estar enlouquecendo. Só pode.

Conclusão...

Quanto hipocrisia. Quanta sujeira encalacrada debaixo do tapete. Quante gente olhando pro próprio umbigo e sem vontade alguma de fazer algo pela cidade, que envolve comunidade, e sim pensando só no próprio bolso. Quanta ganância. Chega a dar nojo.

Chegaremos a algum lugar assim? 

Não acredito, sinceramente. Ainda aposto na verdade. Trabalhar com os fatos pode ajudar a chegar a uma solução. O contrário não trará soluções, e sim mais problemas, mascarados, escondidos, camuflados, como tantos.


O post é apenas a descrição de uma situação, e uma questão de opinião.
Há os que devem concordar em negar os fatos. Respeito a opinião alheia, mas não apoio, e não me calo. Pronto falei.


Enfim um blog e começo me apresentando

... Sou muito mais complexa que um simples espaço, quadrado, retangular, ou de qualquer formato ou tamanho, mas que se resuma, se feche, se abafe. Como o 'Quem sou eu' aqui do lado direito da tela. 
Ali fica o resumo da resenha. Eu? Sou expressão e movimento. Tudo ao mesmo tempo.

O básico
Nascida em São José dos Campos - no Vale do Paraíba, moradora de Campos do Jordão desde muito pequena. Filha de pais separados. Cresci com meu pai e criei um universo particular. Desde pequena troquei a TV pela leitura, preferia os gibis, depois as revistas, e os livros. De onde podia tirar elementos pro tal 'universo particular'. Sempre demarquei minha personalidade dentro daquilo que fui colhendo e os valores base transmitidos pelo meu pai - por quem sou eternamente grata - foram essenciais.  Tem uma frase que adoro da Clarice Lispector 'Depois que aprendi a pensar por mim mesmo, nunca mais pensei igual aos outros.' Algo mais sobre minha pessoa. Adoro Clarice Lispector, Martha Medeiros, Fernando Pessoa, Mário Quintana, Arnaldo Jabor, Cecília Meirelles, Nietzsche, Freud, Zygmunt Bauman e amo frases, pensadores, filosofia e sociologia.


Profissionalmente o que aprendeu

Tracei meu caminho por mim mesma. Trabalhei com atendimento em escritório de contabilidade, farmácia, imobiliária, virei recepcionista de hotel, fiz um ano de um curso técnico em Hotelaria no SENAC, resolvi trabalhar com assessoria de comunicação e eventos em uma entidade de classe, abriu mercado pra área de turismo e tive uma breve passagem pela Central de Pousadas. A demanda foi grande. Não me encontrei ali, embora poderia ter sido um bom negócio. Não era o momento. Resolvi estudar jornalismo. Tinha ficado claro que Comunicação tinha tudo haver com o que eu gostava de fazer, e fizera até então.

Um pouco do que gosta


Nessa trajetória a leitura sempre foi minha companheira. Revistas =  meu ponto fraco. A banca é o lugar mais perigoso pras minhas finanças. Galileu, Claudia, Uma, Super Interessante, Info, Exame, Nova, e toda sorte de assuntos voltados a educação e psicologia me fizeram acumular diversos exemplares de publicações variadas. Adepta do silêncio e da natureza. De reflexões e discussões com conteúdo.

Rata de biblioteca. Leio três livros ao mesmo tempo e gosto de ir encaixando os pensamentos. Um que preciso ler, porque é técnico e vou aplicar o conhecimento. Outro porque quero ler, porque tem informações que considero interessante pro momento, e outro que minha alma pede pra me ajudar a lidar melhor com os inúmeros conflitos da mente. Autoajuda - pelo menos pra mim - ajuda e de verdade.

O que estuda e no que acredita

Jornalista por formação e paixão. Pela notícia, informação, palavra, pessoas, dinamismo. Tenho vontade de mudar o mundo, com pequenos gestos, atitudes e palavras. Tá eu sei que é bem mais complexo e que não depende só de mim. Ainda assim borbulham questionamentos, ideias e ideais. A favor da liberdade de expressão, com base e informação. Acredito em ética, idealismo, verdade. Acredito que as diferenças fortalecem somam e ensinam. Acredito que cada um tem um potencial imenso dentro de si. E que o ser humano se cala demais. Ou fala onde não dá eco. ...

Atualmente estudante de pós graduação, redatora e editora de um veículo local/ institucional, assessora de imprensa na área de turismo. Mãe nas horas vagas. Dona do lar. Em busca de respostas. De perguntas. E soluções. Muito prazer, seja bem vindo e fique a vontade.

São apenas fatos, versões e opiniões.